8.12.08

A ignorância Consome-me

A ignorância consome-me
E a minha estupidez começa a tornar-se exaustiva.
Quem nunca viu, foi só porque não quis,
Visto que um mais um, ainda são dois.

Há quem diga que são coisas impossiveis de controlar.
Eu digo, - Não quero controlar!
Apenas existem pequenos pormenores,
Que prefiro esconder para não me ferir.

Não me ferir, não a ferir.
É que prefiro isto a nada,
E a reacção é bastante previsivel.

Levitar

Por instantes deixei de ter contacto com o chão,
Plena lufada de ar quente, que me levita
Em torno do nada.
Será por causa deste gole corrusivo?
Acontece que não sei, mas sei que me sinto vivo,
E isso, penso que já é alguma coisa.
Pela primeira vez, há algo que me excita
De forma não clara, abstracta...
São estas as incoerências
Que me levam além da superfìcie,
Criando tangentes compulsivas
Que me levam de novo a roçar o mosaico frio.