31.8.08

Marta

Marta perdeu o seu víciu de vida.
Por mais que corra
A sua virtude já estava caída.
Sua mãe vive numa casa adandonada,
Inundada de analgésicos.
Já nada importa.
Só lhe resta afogar-se no seu mal.

O comboio passou
E não quis parar.
Marta deitou-se no apeadeiro
Na espera de eu a ir buscar,
Mas eu já estava no comboio
Para impedir que o maquenista parasse...

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